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Channel: Blog 365 Filmes - Cinema além dos créditos finais
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Spike Lee lista filmes essenciais para cineastas iniciantes

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Para quem está começando os estudos de cinema, não há nada melhor do que receber dicas de filmes e livros que possam nos dar referências sobre a história e a diversidade da sétima arte. Além disso, é muito importante conhecer as inspirações e referências de cineastas consagrados para entender um pouco mais de seu trabalho.

Pensando nisso, o cineasta, ator e produtor Spike Lee (diretor de filmes como Faça a Coisa Certa, Malcolm X e o remake de Oldboy) listou filmes essenciais para todos os diretores iniciantes, estudantes de cinema e cinéfilos. A lista é entregue por ele próprio no primeiro dia de aula na Tisch Escola de Artes da New York University, em Nova Iorque, onde Lee é professor.

A lista conta com o brasileiro Cidade de Deus, de Fernando Meirelles.

Confira os 86 filmes abaixo:

Vicio Frenético (1992)

Bad Lieutenant | Abel Ferrara

Rashomon (1950)

Akira Kurosawa

Yojimbo - O Guarda-Costas (1961)

Yôjinbô | Akira Kurosawa

Ran (1985)

Akira Kurosawa

Janela Indiscreta (1954)

Rear Window | Alfred Hitchcock

Um Corpo Que Cai (1958)

Vertigo | Alfred Hitchcock

Intriga Internacional (1959)

North by Northwest | Alfred Hitchcock

Bonnie e Clyde - Uma Rajada de Balas (1967)

Arthur Penn

O Conformista (1970)

The Conformist | Bernardo Bertolucci

Último Tango em Paris (1972)

Last Tango in Paris | Bernardo Bertolucci

A Montanha dos 7 Abutres (1951)

Ace in the Hole | Billy Wilder

Quanto Mais Quente Melhor (1959)

Some Like It Hot | Billy Wilder

Killer of Sheep (1978)

Charles Burnett

Mensageiro do Diabo (1955)

The Night of the Hunter | Charles Laughton

Arizona Nunca Mais (1987)

Raising Arizona | Ethan e Joel Coen

A Ponte do Rio Kwai (1957)

The Bridge on the River Kwai, David Lean

Lawrence da Arábia (1962)

Lawrence of Arabia | David Lean

Sindicato de Ladrões (1954)

On the Waterfront | Elia Kazan

Um Rosto na Multidão (1957)

A Face in the Crowd | Elia Kazan

A Estrada da Vida (1954)

La Strada | Federico Fellini

A Doce Vida (1960)

La Dolce Vita | Federico Fellini

Oito e Meio (1963)

Otto e Mezzo | Federico Fellini

Cidade de Deus (2002)

Fernando Meirelles e Kátia Lund

O Poderoso Chefão (1972)

The Godfather | Francis Ford Coppola

O Poderoso Chefão: Parte II (1974)

The Godfather: Part II | Francis Ford Coppola

Os Incompreendidos (1959)

400 Blows | François Truffaut

A Noite Americana (1973)

Day For Night | François Truffaut

Patton (1970)

Franklin J. Schnaffner

Mad Max (1979)

George Miller

Mad Max 2: A Caçada Continua (1981)

George Miller

A Batalha de Argel (1966)

Battle of Algiers | Gillo Pontecorvo

A Última Missão (1973)

The Last Detail | Hal Ashby

Acossado (1960)

À Bout de Souffle | Jean-Luc Godard

Amor, Sublime Amor (1961)

West Side Story | Jerome Robbins e Robert Wise

Estranhos no Paraíso (1984)

Stranger Than Paradise | Jim Jarmusch

O Trem (1964)

The Train | John Frankenheimer

Relíquia Macabra - O Falcão Maltês (1941)

The Maltese Falcon | John Huston

O Tesouro da Sierra Madre (1948)

The Treasure of the Sierra Madre | John Huston

Cidade das Ilusões (1972)

Fat City | John Huston

Perdidos na Noite (1969)

Midnight Cowboy | John Schlesinger

Maratona da Morte (1976)

Marathon Man | John Schlesinger

Os Donos da Rua (1991)

Boyz n the Hood | John Singleton

Os Esquecidos (1950)

Los Olvidados | Luis Buñuel

Orfeu do Carnaval (1959)

Black Orpheus | Marcel Camus

O Clamor Humano (1949)

Home of the Brave | Mark Robson

Caminhos Perigosos (1973)

Mean Streets | Martin Scorsese

Touro Indomável (1980)

Raging Bull | Martin Scorsese

Apocalypto (2006)

Mel Gibson

Casablanca (1942)

Michael Curtiz

Profissão: Ladrão (1981)

Thief | Michael Mann

Os Sapatinhos Vermelhos (1948)

The Red Shoes | Michael Powell e Emeric Pressburger

Cooley High (1975)

Michael Schultz

Eu Sou Cuba (1964)

Soy Cuba | Mikhail Kalatozov

Um Estranho no Ninho (1975)

One Flew Over the Cuckoo's Nest | Milos Forman

Distrito 9 (2009)

District 9 | Neill Blomkamp

No Calor da Noite (1967)

In the Heat of the Night | Norman Jewison

A Marca da Maldade (1958)

Touch of Evil | Orson Welles

Vivendo na Corda Bamba (1978)

Blue Collar | Paul Schrader

Fúria Sanguinária (1949)

White Heat | Raoul Walsh

Paris Está em Chamas? (1966)

Is Paris Burning? | René Clément

M*A*S*H (1970)

Robert Altman

O Sol é Para Todos (1962)

To Kill a Mockingbird | Robert Mulligan

Roma, Cidade Aberta (1949)

Rome Open City | Roberto Rossellini

Paisà (1946)

Paisan | Roberto Rossellini

Chinatown (1974)

Roman Polanski

Black Rain – A Coragem de uma Raça (1989)

Black Rain | Shohei Imamura

Um Dia de Cão (1975)

Dog Day Afternoon | Sidney Lumet

Cantando na Chuva (1952)

Singin' in the Rain | Stanley Donen & Gene Kelly

Glória Feita de Sangue (1957)

Paths of Glory | Stanley Kubrick

Spartacus (1960)

Stanley Kubrick

Dr. Fantástico (1964)

Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb | Stanley Kubrick

Kung-Fusão (2004)

Kung Fu Hustle | Stephen Chow

Coisas Belas e Sujas (2002)

Dirty Pretty Things | Stephen Frears

Basquete Blues (1984)

Hoop Dreams | Steve James

Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977)

Close Encounters of the Third Kind | Steven Spielberg

Império do Sol (1987)

Empire of the Sun | Steven Spielberg

Rebeldia Indomável (1967)

Cool Hand Luke | Stuart Rosenberg

Terra de Ninguém (1973)

Badlands | Terrence Malick

Cinzas no Paraíso (1978)

Days of Heaven | Terrence Malick

O Mágico de Oz (1939)

The Wizard of Oz | Victor Fleming

Sinfonia de Paris (1951)

An American in Paris | Vincente Minnelli

Sede de Viver (1956)

Lust for Life | Vincente Minnelli

Ladrões de Bicicletas (1948)

The Bicycle Thief | Vittorio De Sica

Milagre em Milão (1951)

Miracle in Milan | Vittorio De Sica

Beco Sem Saída (1937)

Dead End | William Wyler

Zelig (1983)

Woody Allen


Nesse vídeo, Lee fala sobre a criação da sua lista:




Ensaio fotográfico recria figurinos clássicos do cinema

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Foi pensando no quanto um figurino pode ser marcante para o fã de cinema que a fotógrafa Candice Milon baseou seu trabalho. Em ensaio realizado para a revista francesa Sport & Style, a artista decidiu recriar o guarda roupa de alguns dos personagens mais conhecidos da história do cinema, como o de Marty McFly em De Volta Para o Futuro e Alex DeLarge, no clássico Laranja Mecânica.

Com referências minimalistas, o editorial de moda da revista reúne em uma só imagem as roupas, sapatos e, até mesmo, os principais acessórios dos personagens – como a bengala do anti-herói DeLarge e o skate do divertido McFly.

Além das duas obras, o ensaio realizado por Candice também homenageia as indumentárias dos marcantes longas Juventude Transviada, Wall Street, Os Irmãos Cara de Pau, Forrest Gump e Casablanca.

Confira abaixo o trabalho por completo:

Rick Blaine - Casablanca (1942)


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Alex DeLarge - Laranja Mecânica (1971)


  
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Marty McFly - De Volta Para o Futuro (1985)


  
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Johnny Strabler - O Selvagem (1953)


 
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Jake e Elwood Blues - Os Irmãos Cara de Pau


  

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Jim Stark - Juventude Transviada


  
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Forrest Gump (1994)


 
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Buddy Fox - Wall Street (1987)


 
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Aproveite esta promoção, por tempo limitado:

Netflix - Confira os principais lançamentos de Abril

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Você também passa horas tentando encontrar algo que ainda não assistiu ou que queira assistir no catálogo da Netflix? Você definitivamente não está sozinho. No início de abril, uma leva de filmes foi adicionada ao catálogo brasileiro. Selecionamos alguns dos novos títulos que já estão disponíveis.

Drama:
Blue Jasmine (2013)

The Fountain (Fonte da Vida - 2006)


The Spectacular Now (O Maravilhoso Agora - 2013)


Encarcerado (2013)

Crazy Heart (Coração Louco - 2009)

Lawless (2012)

Mud (Amor Bandido - 2012)
Viver Sem Endereço (2014)
The Client (1994)
Dangerous Beauty (1998)
Guilty by Suspicion (1991)
Second Best (1994)
Turtle Beach (1992)
A Grand Affair (2012)
AGENTE C: Dupla Identidade (2012)
Bem-Vindo Ao Mundo (2012)
Night Train to Lisbon (2013)

Suspense e Terror:
Stay (2005)
Don't Blink (2014)
Jogos do Crime (2012)
Mirrors (2008)
Morte Negra (2010)
Rising Sun (1993)
Runaway Jury (2003)
Terror na Ilha (2012)

Ação e Aventura:
Sin City: A Dame to Kill For (2014)

Os Mercenários 2 (2012)

Hercules (2014)

Jogada de Mestre (2015)
Kung Fury (2015)
Entrapment (1999)
Identidade Especial (2013)
Linha de frente (2013)
Morte por Encomenda (2011)
Senhor do Crime (2013)
Terremoto (2014)

Comédias:
Alan Partridge: Alpha Papa (2013)

Date Night (Uma Noite Fora de Série - 2010)

Super (Super - 2010)
The New Age (1994)
Joe Somebody (Super Pai - 2001)
A Mafia Mata Apenas No Verao (2013)
Life or Something Like It (Uma Vida em Sete Dias - 2002)
Our Family Wedding (Nossa União, Muita Confusão - 2010)
Pigs (Pigs - 2007)
Simply Irresistible (Simplesmente Irresistível - 1999)
Frank and Cindy (2015)
Growing Up & Other Lies (2014)
Hold up! (2012)
Zombies (2011)
American High School (2009)

Família e Infantil:
Wallace e Gromit: A Batalha dos Vegetais (2005)

Os Batutinhas: Uma Nova Aventura (2014)
Toy Story That Time Forgot (2014)
As Aventuras dos Sete Anões (2014)
As Aventuras do Garoto Comida (2008)
Bogus (1996)
Carpool (Seqüestro Por Engano - 1996)
Rookie of the Year (Sonho de Campeão - 1993)
Shrek Bate O Sino (2008)

Documentários:
Addicted to Sexting (2015)
All Work All Play (2015)
Chuck Norris vs. Communism (2015)
Fresh Dressed (2015)
Jeremy Scott: The People's Designer (2015)
Stripper (1986)
The Birth of Saké (2015)
Elephants: Spy in the Herd (2003)

Fonte: Blog Lançamentos Netflix

Fotógrafo recria imagens icônicas com John Malkovich

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Se você já assistiu ao filme "Quero Ser John Malkovich" (Spike Jonze, 1999), tem ao menos uma ideia de quem ele seja. No roteiro, escrito por Charlie Kaufman, a personalidade do ator é transformada em ficção e depois representada pelo próprio Malkovich.

Em 2014, o fotógrafo Sandro Miller resolveu fazer uma homenagem aos seus ídolos da fotografia, realizando a série Malkovich, Malkovich, Malkovich: Homage to Photographic Masters. O projeto, que contém 35 imagens, é a prova da maestria do ator, que se transforma como um camaleão ao posar para Miller.

Se antes, todos queriam ser John Malkovich, agora é ele que quer ser todo mundo.

















Você pode conferir outras imagens (sim, tem mais!) da exposição aqui: Edelman Gallery
Por Mariana Dias.

7 curiosidades sobre a saga Star Wars

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Hoje é o Dia de Star Wars! Mas você sabe por quê?

Em 1979, quando Margaret Thatcher venceu a eleição e se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de "primeiro-ministro" no Reino Unido, seu partido resolveu comemorar utilizando meia página do espaço publicitário no jornal "London Evening News" com a mensagem "May The Fourth Be With You, Maggie. Congratulations!" Algo como "Que o dia quatro esteja com você, Maggie. Parabéns", em referência à famosa frase da saga Star Wars "May the force be with you" (Que a Força esteja com você).

Para comemorar o dia, escolhemos sete curiosidades dos filmes. Confira abaixo a lista:


1. Para dar vida a Darth Vader, foi preciso três atores na trilogia original


James Earl Jones fez a voz de Vader, David Prowse seu corpo e Sebastian Shaw, o rosto.


2. "Luke, I'm your father"


Você sempre reproduziu essa célebre frase do episódio V, certo? Na verdade, o certo é "No, I'm your father". Na época das filmagens da cena, somente George Lucas, Mark Hamill (Luke Skywalker) e o diretor Irvin Kirshner sabiam o que Darth Vader iria dizer. Tudo planejado para manter o suspense.



3. O que significa o nome do robô R2-D2?


Durante a pós-produção de "Loucuras de Verão" (American Graffiti, 1973), o editor de som pediu a George Lucas, diretor do longa, o "R2-D2" ou "Rolo 2 do Segundo Diálogo"(Reel 2, Dialog 2). Lucas gostou do som produzido pela abreviação, anotando para usá-lo no futuro.



4. George Lucas nunca imaginou que a saga se transformaria em um blockbuster!  


Para George Lucas, seu primeiro filme da saga seria um desastre de audiência. O diretor chegou a mostrar uma prévia do longa aos seus amigos diretores. Brian De Palma o considerou como "o pior filme já feito". Apenas Steven Spielberg previu o sucesso.

Com receio, Lucas, em vez de comparecer à estreia, decidiu entrar de férias para o Havaí com Spielberg, onde eles desenvolveram a ideia para "Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida", de 1981.


5. Quando Luke fez excesso da Força 


Durante a cena do compactador de lixo no episódio 4 (Uma Nova Esperança), Mark Hammil, que interpreta "Luke Skywalker" segurou sua respiração por tanto tempo que chegou a romper um vaso sanguíneo em seu rosto. A partir de então, as demais cenas do longa foram filmadas explorando apenas o outro lado de seu rosto.



6. Você já se perguntou o porquê do primeiro episódio lançado ser o IV, e não o I?


A saga se iniciou em 1977 com o episódio IV ("Uma Nova Esperança") devido à tecnologia da época, que tornava mais fácil levar às telas este capítulo. Depois de 22 anos, George Lucas lança então o primeiro capítulo (A Ameaça Fantasma).



7. Já imaginou se Luke fosse mulher?


Antes da Princesa Leia, interpretada pela atriz Carrie Fisher, ser adicionada à história, George Lucas estava preocupado em não haver personagens femininas na saga, pensando na possibilidade de transformar Luke Skywalker em uma mulher. Seria Rey a resposta das primeiras indagações do universo nerd?

Conhece outras curiosidades? Conte para a gente!

Começou a 11ª Mostra CineOP!

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Nesta quarta, 22, começou oficialmente a 11ª Mostra de Cinema de Ouro Preto. No Hall do Centro de Convenções, entre barra de cores e VHS, o eixo temático da edição é anunciado: Cinema, TV e Educação.

Na semana anterior, três bairros (Distrito de Cachoeira do Campo, Morro de São Sebastião e Alto das Dores) da cidade receberam sessões de cinema gratuitas e ao ar livre como parte da programação.

Nesta edição serão exibidos 90 filmes (18 longas, 06 médias e 68 curtas) divididos em 34 sessões nos espaços do Centro de Artes e Convenções, Cine-Vila Rica e Praça Tiradentes. Haverá também homenagem ao restaurador Chico Moreira e ao cineasta Eduardo Coutinho, cujo documentário "Cabra Marcado para Morrer" abriu a Mostra Histórica. 

A Mostra Valores propõe realizar, durante os dias do evento, um curta metragem que valoriza o artesanato local e a vida dos artesões da Feira de Pedra Sabão. O resultado será exibido no encerramento da Mostra.

A 365 Filmes está aqui em Ouro Preto acompanhando tudo de perto. Acompanhe nossa cobertura, no blog e nas Redes Sociais.

Veja a programação completa no site oficial: www.cineop.com.br/programacao

Pré-estreia: "Filhos de Bach" - CineOP

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Na noite de ontem (25/06), visitantes e moradores de Ouro Preto puderam assistir, como parte da 11ª CineOP no espaço Cine BNDES na Praça, à pré-estreia nacional do longa metragem “Filhos de Bach” (2014), do diretor alemão Ansgar Ahlers, gravado na cidade mineira. A coprodução Brasil-Alemanha é sobre a vinda de Marten Brückling, professor de música, ao Brasil para receber a herança de um grande amigo de infância.

A ficção agradou os espectadores ao explorar a graça, humor e carência do povo brasileiro. Apesar da boa aceitação do público, o filme corrobora com alguns lugares-comuns sobre a identidade e costumes do povo brasileiro, contrastando com a polidez europeia.

As construções históricas foram apresentadas como um aglomerado caótico e poético que correspondem à malandragem e carisma dos personagens. Da mesma forma, a arquitetura imponente foi traduzida em sabedoria e rigidez de Marten. Essa relação é explicitada ao decorrer da trama, quando Marten se familiariza com os personagens e passa a agir de forma mais livre incoerente.

O filme já foi lançado na Alemanha e está encantando o público internacional pela belíssima fotografia e simplicidade narrativa. A previsão para lançamento comercial aqui no Brasil é para o segundo semestre deste ano. 

Encontro de Arquivos - 11ª Mostra CineOP

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Presente em dez edições da CineOP, o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros deste ano teve como um dos principais objetivos a elaboração do Plano Nacional de Preservação Audiovisual. Construído em parceria entre a sociedade civil e poder público, o documento é válido por dez anos e estabelece diretrizes para uma política de estado comprometida com o patrimônio audiovisual brasileiro.

Dentre as linhas de discussão, houve uma mesa dedicada aos arquivos de televisão no âmbito não comercial, abarcando as TVs universitárias e seu espaço de experimentação, visto como facilitador de novas propostas e produção de conteúdo para entretenimento.

Destacou-se, também, o papel fundamental das universidades em formar e capacitar pesquisadores que atuem na área de preservação e restauro para que, assim, o audiovisual brasileiro continue como documento histórico.

Enriquecendo a programação, o pesquisador Johan Oomen, chefe do departamento de Pesquisa & Desenvolvimento do Netherlands Institute for Sound and Vision, ministrou o workshop prático “Desenvolvendo Arquivos Audiovisuais mais Inteligentes, Conectados e Abertos”, incentivando a criação de uma cultura de inovação pautada pela interação do público.

Os Números da 11ª Mostra CineOP

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É inegável a grandiosidade da Mostra de Cinema de Ouro Preto e o espaço que se abre para reflexão e prática de propostas em defesa da memória e cultura através da preservação do patrimônio audiovisual. A equipe da 365 Filmes reconhece e parabeniza toda energia desempenhada no evento. Desejamos, também, que a comunidade cultural permaneça mobilizada, é tempo de vigiar e agir. Já estamos ansiosos pela próxima edição!

- 11ª edição da Mostra de Cinema de Ouro Preto;
- 91 filmes (19 longas, 7 médias e 65 curtas);
- 34 sessões de cinema;
- 12 estados brasileiros (SP, RJ, MG, PR, RS, SC, RN, PB, PE, CE, GO e SE) participantes;
- Mais de mil espectadores pelo CineOP nos Bairros;
- 15 projetos comunitários audiovisuais subdivididos em três eixos temáticos: Projetos Cineclubistas; - TV comunitárias: projetos de educação e audiovisual nos níveis da produção, exibição e difusão;
- Produção de conteúdos audiovisuais educativos para plataformas digitais;
- 21 escolas contempladas pela Sessão Cine-Escola;
- Mais de 3 mil estudantes sensibilizados com a produção audiovisual brasileira;
- 15 mil participantes da Mostra;
- Mais de 80 pessoas envolvidas diretamente no processo de realização;

Encontro da Educação - 11ª Mostra CineOP

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Desde a cerimônia de abertura, a 11ª Mostra de Cinema de Ouro Preto abordou assuntos que se tornaram mais evidentes com a consolidação da crise política iniciada, cuidadosamente, por representantes de setores mais conservadores. Esse ataque à democracia e aos direitos sociais incitou a organização de sólidos núcleos de resistência, sendo a articulação dos estudantes secundaristas a mais expressiva.

Alguns filmes, frutos desse engajamento, integraram a Mostra Educação bem como curtas metragens produzidos por estudantes e educadores que utilizam a linguagem cinematográfica como plataforma de ensino.

Paralelamente a exibição, parte da programação diária foi dedicada ao Seminário de Educação (VIII Fórum da Rede Kino), onde se avaliou a conjuntura – efetivação da lei 13.006/14, ações cineclubistas, projetos audiovisuais educativos comunitários – e metas para avanço, como a obrigatoriedade da disciplina “Cinema e Educação” nos cursos de Licenciatura.

Encerrando a exposição da temática, o documentário “Acabou a Paz, isto aqui vai virar o Chile, Escolas Ocupadas em São Paulo” (disponível pelo link), de Carlos Pronzato, sobre a luta dos estudantes contra a reorganização do ensino proposta pelo governo Alckmin (SP), reforçou o protagonismo dos jovens e a potência revolucionária neste período temeroso e foi aclamado pelos espectadores.

O que Procurando Dory me ensinou

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Procurando Dory em cena do filme
Procurando Dory é um daqueles filmes que você vai ao cinema com um milhão de expectativas, mas sabendo que já vai gostar só por ver aqueles personagens que te marcaram tanto. Porém, ao sair do cinema eu tinha um gosto amargo na boca e, só algumas horas depois, eu pude perceber o porquê: o reconhecimento.

Se em Procurando Nemo a perda de memória de Dory servia como alívio cômico, aqui ele é mostrado como um problema mental que desencadeia vários conflitos e muda a vida da peixinha para sempre. A deficiência de Dory não era um incômodo antes, pois não sabíamos o que ela tinha perdido. Assim que o filme nos apresenta o passado dela, percebemos o quanto aquilo era sério e o quanto ela lutava consigo mesma.

No primeiro filme, a Dory me ensinou uma lição que repito comigo até hoje: continue a nadar. Isso significa continuar lutando e seguindo em frente, não importa o que aconteça. Nessa aventura, a personagem tem um novo lema, que não tínhamos visto antes: me desculpe. Ela é um poço de “sinto muito”, sempre pedindo desculpas por algo que não era culpa dela e vivendo constantemente com medo de esquecer as coisas e, principalmente, as pessoas. Dory tem consciência do seu problema e sabe como conviver com ele pode se tornar um fardo. E, por isso, ela se desculpa o filme todo, mesmo sabendo que tudo se repetirá. É inevitável.

Em um dos diálogos mais fortes do filme (que com certeza faz qualquer marmanjo suar pelos olhos), Dory pede novamente desculpas aos seus pais por ter se perdido e por não se lembrar. Ela diz que não tem domínio dos seus pensamentos e memórias e isso machucou muito aqueles que ela amava. Isso representa o que muitas pessoas com problemas mentais gostariam de dizer, mas não o fazem, afinal quem entenderia? Dory exemplifica esse sofrimento de um modo tão simples que é impossível passar desapercebido.

A Pixar trouxe um filme infantil com uma mensagem tão poderosa que não é possível sair da sessão sem aquela impressão de “eu já vivi isso” ou “eu conheço alguém que é assim”. E, para as crianças que talvez não vejam esse ensinamento de maneira tão clara, fica só a alegria de ver vários personagens (com problemas mentais ou outras deficiências) vivendo aventuras dignas de grandes heróis.

 Loja 365 Filmes

Quer assistir a 30 palestras grátis e online sobre cinema?

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Terror ou comédia? Hollywood ou nacionais? E cinema independente? Marilyn Monroe? Stephen King? Já imaginou isso tudo reunido?

Entre os dias 18 e 22 de julho, acontece o 3º Congresso Nacional de Cinema, o CONACINE, com correalização da 365 Filmes. O evento é gratuito, online e contará com palestras sobre linguagem cinematográfica e história do cinema, ministradas por críticos, diretores, videocasters, autores, atores, entre outros.

Os palestrantes possuem uma bagagem enorme em cinema e vão mostrar esse conteúdo através de vídeos. Segundo o organizador do CONACINE e co-host do canal Os Bons Companheiros, Fernando Imperator, a ideia de realizar o Congresso surgiu da vontade de compartilhar esse conhecimento com as pessoas que se interessam pelo tema de uma forma acessível e gratuita.

“A primeira edição deu muito certo. Eu não esperava que as pessoas agradeceriam tanto e falassem tão bem para os amigos. As outras duas surgiram porque as pessoas, inclusive palestrantes, começaram a perguntar e pedir. Para essa edição, temos o maior número de palestras até hoje, serão cinco por dia. E a repercussão já está muito boa”, relata Fernando.

Neste ano, a 365 Filmes firmou uma parceria com o evento, prezando pela ideia de cinema além dos créditos finais. “Um evento como esse vem para dialogar com a nossa proposta de difundir cultura e trocar conhecimento de forma acessível. Sentimos que, muitas vezes, as pessoas têm essa demanda de explorar mais o cinema. E o CONACINE atinge diversos públicos por sua variedade temática, seja para quem ama ou simplesmente tem curiosidade dentro desse universo. Todo conhecimento é válido, e este congresso tem muito a oferecer e acrescentar”, declara Mateus Guimarães, editor-chefe da 365 Filmes.

A estudante de jornalismo Ruth Gonçalves se inscreveu no evento por ser apaixonada por cinema e opina: “A proposta do congresso é incrível: uma semana repleta de bons profissionais falando de cinema. Eu me interessei pela área há alguns anos, quando fiz parte de um cineclube na minha cidade. Sempre que possível, busco mais informações sobre os filmes e diretores. Acho que o jornalismo está bem atrelado ao cinema. As narrativas sempre representam a sociedade e suas diversas expressões. O evento vai me acrescentar muito profissionalmente também”.

Vai perder essa? Para participar e conferir a programação, acesse o site do CONACINE e se inscreva.

Os inscritos, além de todo conteúdo, ainda ganham 15% de desconto nos produtos de nossa loja.


Você também pode acompanhar as atualizações e novidades na página do CONACINE no Facebook.
E para se alimentar de cinema diariamente, acompanhe a nossa página na rede social.

Texto de Larissa Garcia

Filhos da Esperança - O que do passado nos espera no futuro?

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O peso no olhar melancólico de Theo Faron, um pai que perde seu filho em uma pandemia de gripe e vê sua mulher se afastar, ao passo em que o mundo inteiro sente a morte da pessoa mais jovem do mundo em um momento onde a fertilidade não existe e a humanidade caminha para o seu fim. É isso que “Children of Men” (ou “Filhos da Esperança” no Brasil) traz aos espectadores. Dirigido por Alfonso Cuarón (“Gravity” e “El Laberinto del Fauno”), o thriller é uma ficção científica distópica, que nos traz diversas formas de releituras da humanidade e nos impacta por seu enredo marcado pela desvalorização da vida humana e também pelo seu contrário, o valor que no meio do caos as pessoas podem ter.

Toda a dor sentida pela população e a indiferença de Theo sobre a vida colocam um peso no espectador. A partir disso cria-se uma ligação com o protagonista, um sentimento de pena e vazio. Soma-se a isto o cenário caótico, que relembra muitos outros períodos históricos e trouxe à tona uma reflexão de um possível futuro que insistia em repetir falhas que perpassam por toda a história da humanidade.

Pessoas aprisionadas em gaiolas como animais, a sujeira e a desordem provida por um Estado autoritário e repressivo, os maus tratos aos imigrantes e minorias, tudo que colabora para um cenário caótico de crise. Ao longo de toda trama sentimos o legado das guerras mundiais, de fascismos, fundamentalismos e fanatismos e incertezas vividas pela humanidade. A necessidade de se criar uma resistência, de se rebelar e passar por cima de qualquer um, custe o que custar, ao passo em que o Estado faz exatamente o mesmo. Dois lados de uma mesma moeda que só estão separados por questões mínimas – a questão do poder.

E os Fishes deixam tudo isso claro, ao assassinarem sua líder, Julian Taylor, ex-mulher de Theo que o envolveu em toda a trama. Ela buscava defender o que era visto pela população mundial como algo impossível, um milagre: a gravidez de Kee, uma imigrante africana ilegalmente na Inglaterra. Na obra original de P. D. James essa personagem não existe, sendo criada pelo diretor que justifica isso pelo fato da humanidade ter nascido na África e completa: “Nós estamos colocando o futuro da humanidade nas mãos dos desprovidos e criando uma nova humanidade a partir disso". Cuarón buscou a partir da personagem desenvolvida para o filme dar o devido valor ao povo africano e aos outros tantos marginalizados pelo ocidente.

A morte de Julian, a troca de líder dos Fishes acarretada por conta de seu assassínio e o controle da gestação de Kee seriam os meios utilizados pelos rebeldes para apoiar uma revolução autoritária e tomarem o poder. Eles representam a outra ponta dos extremos de um cenário político caótico que atropelaria a todos sem medir consequências.

Mas como em toda distopia, existe a esperança. E ela se vincula a uma gravidez no meio de todo o desespero da infertilidade de causas desconhecidas, levando a possibilidade de uma salvação, por meio do navio Tomorrow, meio de acesso ao Projeto Humano, que possivelmente ficava nos Açores e era tido por muitos como uma lenda. Havia ali a chance de um novo futuro para humanidade. Mas os Fishes não deixariam Theo e Kee chegarem facilmente ao seu objetivo final, em uma busca implacável que se arrasta até os últimos instantes do filme, onde o exército britânico os dizima – eliminando qualquer coisa viva em seu caminho, mostrando todo o seu poderio diante de uma população de imigrantes que vivia sob condições precárias em um assentamento governamental que estava sofrendo a invasão dos rebeldes.

Em diversas cenas o espectador pode sentir a sensação de estar em um campo de concentração nazista. A bestialização do imigrante e o descaso com a vida são traços marcados de sangue na História e revividos até hoje. Uma ferida que insiste em não cicatrizar.

Ao final do filme, ficam pairando em nossas cabeças diversas perguntas. Será que existe realmente um bom futuro como a ciência por vezes nos força a crer? Até que ponto as pessoas serão tratadas como qualquer coisa, menos como seres humanos? E o mais importante: o que fazemos para que a realidade exposta na ficção não se torne verdade? O filme nos instiga a fazer um prognóstico do que poderá ser de nós daqui há 20, 30 anos. E de tantos questionamentos fazemos um questionamento maior de nosso estilo de vida individual e materialista, onde coisas valem mais que pessoas e o ‘eu’ passa a ser o centro de tudo, ignorando o fato de existirem “apenas” cerca de 7 bilhões de pessoas no mundo.

“Children of Men” nos comove sem se perder nas cenas, ao passo que a trama se conecta com nossa realidade e instiga o pensamento crítico do espectador, que certamente se assusta ao deparar-se com um prognóstico onde a humanidade pode se apagar aos poucos fadada ao esquecimento. É um filme que te faz olhar para as linhas dos créditos incrédulo e pasmo.

7 filmes com figurinos marcantes

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Em 1948 o Oscar ganhou a categoria de melhor figurino para prestigiar a moda e as fantasias do melhor do cinema. As roupas fazem tão parte da construção do personagem quanto as falas e expressões, além de definir a épocas e costumes.
Trouxemos hoje uma lista de filmes que levaram a questão do figurino a outro patamar, inspirando milhões de pessoas.
1 - Maria Antonieta




Maria Antonieta era apaixonada por moda. Isso era uma característica tão marcante que o povo passou a conhecê-la por sua elegância e, mais ainda, por sua futilidade. Numa época onde a maioria dos franceses mal tinha o que comer, ser conhecida por seus gastos exorbitantes em roupas e bailes não era bem-visto.
O filme retratou o crescimento de Maria Antonieta e sua paixão pela moda belamente, levando o Oscar de melhor figurino em 2006.
Curiosidade: O governo francês concedeu permissão para que algumas das cenas fossem gravadas no Palácio de Versalhes.
2 - O Diabo Veste Prada




Um filme sobre moda para apaixonados por moda (e pela sempre brilhante Meryl Streep). O longa mostra a fria e calculista indústria da moda e o impacto que ela tem no mundo. Quanto mais Andrea (Anne Hathaway) tentava fugir desse mundo, mais ela se via presa ao luxo e poder que seu posto lhe proporcionava.
Curiosidade: Os figurinos valiam nada menos que um milhão de dólares, mas como a figurinista Patricia Field só tinha um orçamento de cem mil dólares a maioria das roupas foi emprestada.
3 - Anna Karerina




O figurino nesse filme tem um papel mais importante do que só caracterizar o personagem: ele faz parte do cenário. O estilo teatral do longa embeleza ainda mais os figurinos, que se permitem ser mais fantasiosos e luxuosos.
Keira Knightley vive a personagem principal e mostra – como em muitos outros filmes de época – que sabe se portar com roupas pesadas e desconfortáveis.
Merecidamente o filme levou a estatueta dourada de melhor figurino em 2012.
Curiosidade: Esse foi o primeiro filme da modelo e atriz Cara Delevigne.
4 - E o vento levou




O clássico da década de 30 permanece sendo uma referência quando se trata do figurino. Scarlett O’Hara mesmo depois de perder tudo, mantém um padrão de estilo para representar a sua inabalável confiança.
Curiosidade: O produtor David O. Selznick comprou os direitos do livro por 50 mil dólares, a quantia mais alta já paga até então pela adaptação de um livro de estreia de um autor.


5 - Memórias de uma Gueixa




Saídos diretamente do Japão na época pré Segunda Guerra, os figurinos asiáticos são exóticos e belamente trabalhados. Os quimonos são apreciados até hoje no mundo todo pela quantidade de detalhes e beleza dos tecidos.
O filme levou o Oscar de melhor figurino em 2005.
Curiosidade: As atrizes do elenco passaram por um curso de 6 semanas sobre a cultura das gueixas.
6 - Moulin Rouge




O musical estrelado se passa na Paris de 1899, no bordel mais luxuoso da capital, portanto o figurino tinha que estar à altura. Não só os belíssimos vestidos da personagem principal, Nicole Kidman, como todos os outros vestidos das dançarinas de cancan são parte do cenário que está em constante movimento.
O filme concorreu em várias categorias do Oscar de 2002, mas só levou a estatueta no figurino e direção de arte.
Curiosidade: Foi o primeiro musical em 23 anos a concorrer na categoria de melhor filme no Oscar.
7 - As patricinhas de Beverly Hills




O longa retrata a vida de três patricinhas (ou it girls, como seriam chamadas se o filme se passasse nos dias atuais) e sua vida no conturbado ensino médio. Os looks são característicos dos anos 90, mas muitos deles estão de volta à moda.
Curiosidade: A personagem principal Cher troca de roupa 63 vezes no filme. Alicia Silverstone que interpretou a protagonista ficou com todas as peças que usou no longa.
Menção honrosa: Sex and the City 1 e 2




Nenhum amante de moda consegue pensar em cinema e televisão e não se lembrar de Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte. Apesar da série ter um figurino datado, o filme trouxe um figurino mais atemporal que continuou inspirando fashionistas no mundo todo.
Curiosidade: Sarah Jessica Parker, que interpreta a protagonista Carrie, afirma ter levado cerca de 70% do figurino da personagem para casa.


Você acha que faltou algum longa que merecia ter sido citado? Comente!


Quem é esse novo Tarzan?

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Visual implacável, mocinha em perigo e um herói cujo o grito tornou-se tão icônico quanto a história em si. A Lenda de Tarzan vale a pena por ser isso, uma lenda, daquelas que enchem os olhos por trazer reconhecimento.

O longa, inspirado no livro "Edgar Rice Burroughs", veio com um tom de clássico, o que pode incomodar por não ter se adaptado à atualidade tratando de questões como feminismo, mantendo-se assim preso aos clichês.

Jane (Margot Robbie) é sempre a donzela em perigo. Apesar de não ter nada de dama, ela é corajosa e moderna para seu tempo, mas fica constantemente sendo atacada para servir de incentivo ao grande herói. Dr. Williams (Samuel L. Jackson) é o alívio cômico que parece estar sempre com uma bandeira dos Estados Unidos grudada na testa, interpretando o papel do clássico americano patriota. O vilão Rom (Christoph Waltz) é sedento por poder e esbanja uma falsa simpatia que chega a causar desconforto.

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A surpresa fica por conta de Tarzan (Alexander Skarsgard), o herói selvagem que foi domesticado pela elite britânica. No entanto, a esperada transformação reversa quando ele sai da sociedade e vai para a selva não acontece. Assim, ele fica preso à aristocracia permanentemente, até mesmo quando está lutando com os gorilas que o criaram. Isso pode descreditar o personagem, que não te faz gostar desse novo estilo. Além disso, alterar personagens clássicos pode ser um problema.

Os animais, as paisagens e o contato de Tarzan com os animais são a beleza do longa. Não é possível assistir sem se admirar ou se empolgar com as cenas de ação – seja Homem vs. Homem ou Homem vs. Natureza. Se você focar nisso e no fato de que a história é um clássico, com certeza vai se divertir.

O filme pode ser resumido em três sensações: diversão, empolgação e admiração. O "Tarzan selvagem" e a "Jane corajosa" estarão sempre naquele canto especial onde guardamos os personagens marcantes da nossa infância. Esse novo Tarzan pode lembrar o antigo, mas é tudo que ele é: uma lembrança do que realmente queríamos ver. Para muitos – inclusive para mim – isso é o bastante.

Primeiro Encontro "Mulheres Filmmakers no Cinema e no Audiovisual"é atração em SP

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Foto de Alice Guy-Blaché.
Você conhece o nome Alice Guy-Blaché? Essa mulher foi a primeira diretora de cinema do mundo e uma das pioneiras na França. Porém, não se assuste se nuca tiver ouvido falar, pois ela foi excluída de boa parte dos livros teóricos e não é tão lembrada quanto os irmãos Lumière.

E hoje? Como está a participação das mulheres no cinema? Espectadoras, atrizes, diretoras, pesquisadoras, onde elas estão? Motivada por essas perguntas, a filmmaker paulista Patrícia Bernal decidiu criar, em 2015, o grupo "Mulheres Filmmakers no Cinema e no Audiovisual", e que atualmente possui mais de duas mil integrantes.

De acordo com Patrícia, a ideia surgiu a partir de uma necessidade individual da paulistana de se conectar com outras mulheres da área no Brasil. "Com o crescimento do grupo, e o entendimento de que a ideia seria muito mais do que uma mera conexão e networking, comecei a pensar na questão da educação e também do grupo como agente e produtor de ações que estimulassem não só a discussão, como também a produção audiovisual feminina na prática", explica.

Patrícia Bernal
Para a filmmaker, há muitos desafios nesse projeto, mas ela destaca dois: "Estimular a autoconfiança e o empreendedorismo das mulheres dentro do cinema e o audiovisual no Brasil". E reforça que é possível competir em qualquer mercado: "A ideia é ser um agente de mudanças e não apenas um espectador do que o mercado te oferece".

Com o fortalecimento desse objetivo de conectar, compartilhar e inspirar a produção audiovisual por parte das mulheres, surgiu também a organização do Primeiro Encontro Mulheres Filmmakers e do Audiovisual, que acontece no próximo sábado (30), em São Paulo (SP).

O evento contará com palestras que trazem uma visão mais empreendedora da área: "A ideia de que além de uma arte, cinema também é comunicação e transformação social, e por isso precisa ser visto como negócio", comenta Patrícia, sobre as temáticas.

365 Filmes preza pela diversidade e acredita que o cinema, enquanto uma arte plural, deve refletir sobre as possibilidades de produção audiovisual. A participação da mulher nesse mercado ainda precisa ser muito discutida. Portanto, apoia essa iniciativa e enxerga o potencial de avanço dessa discussão, que já refletiu em parcerias, produções e só tende a crescer.

"Esse é um momento interessante para reforçar a pauta das mulheres no mercado cinematográfico. O sucesso que o filme 'Que Horas Ela Volta' fez, além de ter contribuído muito para o cinema brasileiro, trouxe de volta o debate da figura da mulher através da diretora Anna Muylaert. Essa é uma grande oportunidade para quem se interessa e pretende crescer na área", opina Mateus Guimarães, editor-chefe da 365 Filmes.

A programação completa e mais informações você pode acessar pelo Facebook. As inscrições para o evento presencial já acabaram. Porém, tudo será transmitido por streamming.

E tem mais: A 365 irá sortear esses dois produtos durante o evento. E ainda tem um desconto para quem vai participar! Basta usar o código "MUFA365" ao finalizar sua compra em nosso site.

Texto por Larissa Garcia.

Ajude Leonardo DiCaprio a ganhar o Oscar neste jogo viciante

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Leonardo DiCaprio e sua saga por um Oscar já renderam muitas piadas na Internet e, com a chegada da premiação, rendeu até um jogo viciante em 8-bits, que faz referências à carreira do ator e levanta, inclusive, o debate sobre as polêmicas do Oscar. 

Em Leo's Red Carpet Rampage, o usuário joga como DiCaprio correndo atrás de um Oscar. Para jogar, basta utilizar as teclas 'G' e 'H' do teclado para correr e a barra de espaço para se esquivar de fotógrafos, icebergs e até mesmo Lady Gaga, em quem ele esbarrou durante o Globo de Ouro gerando gifs internet afora. Apesar do ator estar cotado como um dos favoritos à estatueta nesta edição (com 'O Regresso', de Iñárritu), não pense que o jogo será fácil. Nele, ele compete com seus atuais concorrentes, como Matt Damon, indicado por 'Perdido em Marte' e Eddie e Eddie Redmayne, por 'A Garota Dinamarquesa'.

Durante o jogo, o usuário também pode conquistar pontos coletando estatuetas de outros prêmios como Emmy, Globo de Ouro e o BAFTA, sendo os dois últimos de fato conquistados pelo ator neste ano pelo filme em que concorre ao Oscar.

O jogo, desenvolvido pelo estúdio The Line Animation, pode ser acessado gratuitamente aqui:
http://redcarpetrampage.com.

Prepare seus reflexos e boa sorte!

O Discreto Charme da Burguesia, de Luis Buñuel

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No ano de 1972, o espanhol Luis Buñuel já possuía uma filmografia extensa e bastante sólida, tendo
se tornado o grande cineasta de seu país e um dos maiores na história do cinema. Lembrado por sua grande aproximação artística com o surrealismo de Salvador Dalí, com quem colaborou em seus primeiros filmes, o diretor de "Os Esquecidos", "Ensaio de Um Crime" e "O Anjo Exterminador", continua mantendo incrível atualidade em pleno século XXI. Escolhi, portanto, uma de suas principais obras para iniciar minhas atividades nesse blog – "O Discreto Charme da Burguesia", sua interessante comédia satírica de 1972.

A trama descreve os desencontros cheios de nonsense entre seis amigos durante uma noite de jantar, a qual nunca chega a acontecer devido aos mais variados, absurdos e cômicos acontecimentos. Buñuel acerta plenamente ao utilizar como mote o principal ritual em que a burguesia se reúne para discutir amenidades, exercitar seu egoísmo e preconceito e debater a forma mais adequada de tomar elegantemente seus Dry Martinis.

A primeira tentativa de reunião fracassa na chegada dos convidados à casa dos anfitriões, pois descobrem que por algum motivo chegaram no dia anterior ao jantar. À isso, se segue a ida a um hotel, no qual encontram o dono morto, a ser velado no próprio ambiente. Uma série de acontecimentos pouco reais, mas com os quais todos os personagens lidam com absoluta naturalidade. Buñuel já demonstra nesses primeiros minutos do longa qual será o tom de sua comédia: dissolvendo as fronteiras entre o real e o fantástico, o palpável e o onírico, ele tecerá uma teia de acontecimentos em que os seis amigos burgueses jamais obterão êxito em demonstrar seu "charme". As tentativas posteriores também terminam de forma inusitada, seja pela fuga dos anfitriões para fazer sexo nos jardins da casa, pela chegada de um grupamento militar para realizar exercícios na propriedade, ou pela inesperada prisão de todos por um policial que interrompe o momento blasé, cheio de esnobismo, dos amigos.

O ator Fernado Rey no filme do diretor surrealista
Destaco em meio a todas essas reviravoltas, a excelente interpretação dos atores que formam o grupo de protagonistas, especialmente a atuação de Fernando Rey, vivendo o embaixador da República de Miranda (Don Fernando Acosta), muito preciso ao demonstrar toda a hipocrisia de seu personagem. Algumas de suas falas são de absoluta atualidade. São notáveis suas afirmações: “Nunca haverá um sistema que dará algum refinamento social às classes mais pobres. Mas não sou um reacionário, vocês me conhecem”, ou ainda: “Não tenho nada contra os estudantes, mas o que se pode fazer quando uma mosca entra em seu quarto, a não ser usar um mata-moscas para livrar-se dela?”. O filme é recheado de falas desse tipo, todas proferidas sem qualquer constrangimento. 

A figura de um padre, que se apresenta a dois dos amigos (o casal Sénéchal) para trabalhar como jardineiro da casa, é o contraponto ao sexteto que protagoniza o longa. Dedicado a uma vida humilde e sincera, Buñuel cria expectativas ao mantê-lo como antítese do que se vê no restante do filme. Mas o diretor não poupa seu público de uma vigorosa surpresa, ao destituir o pároco de qualquer postura caridosa em uma cena em que o personagem toma uma decisão nada usual para um homem religioso. Aliás, está aqui mais um exemplo de uma característica marcante do filme, que se desenvolve sempre com quebras de expectativa e sobressaltos, que encerram cada uma das tentativas de jantar e também o destino do padre, agora ressentido e violento.

Cena de "O Discreto Charme da Burguesia", de Buñuel
Não se pode deixar de comentar, ao analisar O Discreto Charme da Burguesia, a interferência constante dos sonhos dos personagens em meio aos acontecimentos reais. É em um desses sonhos que se encontra a melhor cena do filme. Quando um dos personagens adormece, seu sonho coloca os seis amigos em uma mesa para o famigerado jantar. Eis que se abre uma cortina e percebemos que eles estão em um palco, sendo observados por uma plateia que inicialmente os aplaude, mas que, diante de sua saída confusa e atrapalhada, passa a vaiá-los com força máxima. Notável é a presença de um homem à beira do palco soprando as falas para cada um dos amigos burgueses, como em uma peça de teatro. Um deles declara, completamente embaraçado: “eu não decorei as falas”. O simbolismo é claro. Luis Buñuel transforma em arte algo que pode ser lido em Sartre, por exemplo, quando ele introduz o conceito de “má-fé”. A má-fé sartriana é explicitada nessa cena do teatro, em que cada um dos homens e mulheres sentados à mesa apenas representa o roteiro escrito por terceiros, sob risco de vaia geral, se não tiverem a atuação impecável que o mise-en-scéne exige.

Penso que é disso que trata o filme do grande diretor espanhol, que inspira o hoje também aclamado Pedro Almodóvar– a representação em uma vida inútil, ensimesmada e que torna os seis personagens insensíveis aos seus próprios anseios e também às dores do mundo. É nessa perspectiva que destaco, por fim, outro momento onírico do filme, no qual um jovem soldado sonha estar em uma rua deserta e nela encontra um amigo e um grande amor perdidos. Os sonhos, tão livres em Buñuel, trazem luz à grande questão em O Discreto Charme da Burguesia: o nosso maior anseio não é a imagem que construímos para a cena social, mas o que nos move para fazer com que a vida tenha valor e não seja uma mera sucessão de banalidades em busca de um jantar perfeito. O plano aberto do final mostra homens e mulheres já sem qualquer charme, andando a esmo à procura de si mesmos.

O mundo colorido dos vilões

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Se tem uma coisa que o Esquadrão Suicida deixa claro desde o início é o girl power. Arlequina (Margot Robbie), Amanda Waller (Viola Davis) e Katana (Karen Fukuhara) são definitivamente o melhor do longa. Inspiradoras, ferozes e deliciosamente loucas. Já o time masculino foi todo engolido pelo Pistoleiro (Will Smith), com mais falas e construção do que todos os outros juntos, diminuindo a importância dos outros personagens que poderiam ter sido mais explorados.

Os loucos – assumidamente– do longa merecem um parágrafo só deles: Coringa (Jared Leto) e Arlequina. Ficou claro que a história dos dois foi picotada para caber nas duas horas, deixando várias perguntas no ar. O palhaço faz aparições ao longo do filme com o simples objetivo de salvar sua amada, mas essas participações ficam um pouco inconvenientes quando a história com a Magia (Cara Delevigne) realmente engrena. No entanto, para acalmar o coração dos fãs, Jared Leto conseguiu segurar o Coringa. Sua loucura é tão sinistra que contaminou também a, na época, Dra. Harleen Quinzel, que se transforma em Harley Quinn, mais conhecida no Brasil como Arlequina, e esperamos ver mais do Coringa nas continuações.

O filme pode ter sido prejudicado com os cortes e edições que tiveram que ser feitos para que, ao contrário de Batman vs. Superman, agradasse a todos. Foram exatamente essas mudanças que incomodam, descaracterizando o longa. Não é leve como os filmes da Marvel, não é sério como os anteriores da DC e chega até mesmo a brincar com a cartunização, como o Deadpool da Fox. Ou seja, Esquadrão Suicidaé uma mistura de tudo, sem ser nada. No final, você sai da sala sem saber se riu o bastante ou se ficou sério o bastante. Isso é bom? Nem isso consegui decidir. 

Esquadrão Suicida foi um grande passo para a DC, mostrou que eles conseguem embarcar personagens além dos clássicos e expandiu o universo - quem não ficou com um gostinho de "quero mais" quando viu o Batman e o Flash? -. Eles sempre apresentaram vilões bem trabalhados, agora os colocaram sob um holofote de luzes coloridas e malucas. Vamos ser sinceros, a DC estava mesmo precisando de cores. 

7 Filmes Sobre a Relação Entre Pai e Filho

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Neste Dia dos Pais, resolvemos fazer uma lista com sete filmes que tratam da relação entre pais e filhos. Que tal aproveitar para assistir junto à ele hoje? Confira nossa seleção:

1) Saga Star Wars

Você pode nunca ter assistido a um dos filmes da saga "Star Wars", mas com certeza já ouviu a clássica - e errônea - frase "Luke, eu sou seu pai", dita por Darth Vader, um dos maiores vilões do cinema e um controverso pai. Abandonando os filhos pequenos, Vader ainda corta a mão de Luke no clássico duelo de sabre de luz em "O Império Contra Ataca". Se você ainda não assistiu a toda a saga, aproveite para ver com o seu pai e descobrir o resto da história.

Darth Vader em "O Império Contra Ataca": "Una-se a mim, juntos podemos dominar a galáxia como pai e filho"


2) À Procura da Felicidade

À Procura da Felicidade é com certeza um dos filmes mais marcantes quando se trata da relação entre um pai e um filho. Lançado em 2006, o drama é protagonizado por Will e Jaden Smith, mostrando um relacionamento genuinamente paterno presente também fora das telonas. O longa conta a história de Chris Gardner, um homem em sérias dificuldades financeiras, que acarreta em sua mulher o abandonando com o filho de cinco anos. Os dois são despejados de casa e passam a dormir em estações de metrô, banheiros públicos e albergues. A jornada é longa e difícil até que a situação melhora para os dois, mas durante todo o filme o mais marcante é que mesmo nas piores das situações, o pai nunca abandona o filho. 


3) Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas

Dirigido por Tim Burton, Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas conta com um elenco notável como Albert Finney, Ewan McGregor e Jessica Lange. O tema principal do filme é a reconciliação entre um pai, grande contador de histórias, que está prestes a morrer, e seu filho, sempre cético e não presente. Através de histórias ficcionais com toques de realidade e vice-versa, o filho finalmente enxerga em seu pai o que sempre esteve à sua frente: a magnitude de suas histórias e sua vida. Para Tim Burton, este filme teve um marco especial em sua vida, pois seu pai havia falecido pouco tempo antes das filmagens, fazendo o diretor refletir sobre seu próprio relacionamento com o pai.



4) Procurando Nemo

Uma das animações modernas mais famosas da parceria entre Disney e Pixar, Procurando Nemo venceu o Oscar de Melhor Filme de Animação (2004) e conquistou o coração de milhões de pessoas ao redor do mundo. O longa conta a história de dois peixes-palhaços: Marlin, um pai extremamente protetor após ter perdido toda a sua ninhada, e Nemo, um filho envergonhado e desobediente. Tudo isso muda quando Nemo é capturado por mergulhadores e levado embora de seu lar. Seu pai então parte em uma jornada perigosa pelo oceano atrás de Nemo, e após o reencontro, o filho finalmente começa a dar valor a toda preocupação de seu pai.


5) A Vida é Bela

Lançado em 1997, o filme italiano fez sucesso mundialmente e conquistou dois Oscars, tendo um total de seis indicações na premiação. O longa situa-se em 1930 na Itália, mas sua história realmente começa em 1939, quando o judeu Guido Orefice e sua família são enganados e levados para um campo de concentração. Como os campos são separados entre homens e mulheres, Guido é deixado com seu filho Giosuè e nunca mais vê sua mulher. Para que seu filho não fique muito assustado, Guido explica que o campo de concentração não passa de um complicado jogo e Giosuè deve completar todas as tarefas que o pai lhe der para ganhar o jogo. É a triste e linda história de um pai que sacrificou tudo para que seu filho pudesse viver.


6) Dois Filhos de Francisco

Dois Filhos de Francisco conta a história de dois filhos que fizeram sucesso na música e chegaram onde chegaram graças a persistência e sacrifício de seu pai. Conhecidos como Zezé Di Camargo e Luciano, os dois, dos nove filhos de Francisco, lutaram lado a lado do pai para fazer um nome no meio musical brasileiro. Nessa jornada, Francisco perdeu um dos seus filhos, e Zezé perdeu seu irmão e parceiro musical. Só depois de anos se passarem que ele enfim volta para a música junto com um dos irmãos mais novos, Luciano, finalmente conquistando tudo que o pai sempre batalhou para que eles conquistassem.


7) O Paizão 

Estrelado por Adam Sandler, a comédia de 1999 traz o ator no papel de Sonny Kaufax, um adulto que nunca cresceu e aprendeu a ter responsabilidades. Quando Juliané deixado na porta de seu apartamento por um amigo, ele decide adota o menino somente para provar que todos estavam errados a seu respeito e que ele consegue ser uma pessoa responsável. Sem nenhuma noção de como ser pai, Sonny cria Julian à sua maneira nada convencional, mas com o tempo aprende o real significado de ser um adulto, e Julian é que o ensina a ser um pai de verdade.


Menção Honrosa: Minhas Mães e Meu Pai

Minhas Mães e Meu Pai traz para as telonas uma outra visão de família. Quando Joni e Laser, filhos das lésbicas Nic e Jules, resolvem descobrir quem é seu pai biológico - já que os dois foram concebidos através de inseminação artificial -, as coisas se tornam complicadas. Suas mães veem isso como uma afronta, como se o amor delas não fosse suficiente para os filhos. Eles contatam Paul, o doador, e ele passa a fazer parte de suas vidas. Aos poucos, Nic e Jules começam a enxergar o potencial de uma nova família quando Paul deixa de ser apenas o doador e começa a ser um pai. Ninguém é capaz de substituir ninguém nessa família e o amor é que os mantêm unidos. 


Depois dessa lista sobre a relação entre pais e filhos, aposto que todo mundo ficou com vontade de sair correndo para abraçar o pai, não foi? Então que tal aproveitar o domingo para curtir qualquer um dos filmes citados na lista no aconchego do sofá com seu pai? Seja “ele” uma mãe, um avô, um tio - no mais amplo sentido da palavra.


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